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terça-feira, 14 de junho de 2011

HOMEM QUE PREVIU O FIM DO MUNDO SOFRE DERRAME




O pastor Harold Camping, 89 anos, sofreu um derrame na quinta-feira (9) à noite e teve de ser internado às pressas. Aparentemente, ele não corre risco de morte, mas uma pessoa que o visitou no hospital disse que a sua fala foi “afetada”. “Ele está falando arrastado.“ A família do pastor prometeu divulgar uma nota sobre o estado de saúde dele.

Camping é dono do grupo Family Radio, que possui 65 emissoras nos Estados Unidos e representantes em vários países, incluindo o Brasil. Ele previu o fim de mundo para 21 de maio de deste. O pastor distribuiu em algumas cidades outdoors com alerta sobre o Juízo Final, gastando milhões de dólares, mas também arrecadando outros milhões. Houve fiéis que, na certeza de que seriam arrebatados por Jesus, abandonaram emprego e venderam tudo que tinham. Um brasileiro viajou dias antes para Nova Iorque porque, segundo ele, lá encontraria Jesus. Essa foi a segunda vez que Camping anunciou o fim do mundo. Na primeira, ele disse que os tempos se esgotariam em 6 de setembro de 1994. Desta vez, Camping foi alvo de chacotas, sobretudo de ateus militantes, criando constrangimentos a líderes religiosos, que acusaram o pastor de ser falso profeta. Um vídeo ateísta [ver abaixo] comemorou o arrebatamento porque o mundo ficaria melhor com o sumiço de milhões de crentes. Camping não pediu desculpas aos féis porque, disse, errou a data do apocalipse. Após ter refeito seus cálculos, anunciou que o fim do mundo será na verdade no dia 21 de outubro de 2011. Um grupo de evangélicos ofereceu US$ 1 milhão pelas emissoras da Family Radio com o argumento de que para Camping seria um ganho, ao menos no curto prazo, considerando que nada mais vai existir a partir de outubro. O pastor recusou a proposta. 

domingo, 12 de junho de 2011

VAMOS À ÍNDIA COMO NOSSOS JOELHOS E NOSSAS OFERTAS



Essa família são nossos missionários na Índia
vamos juntos com eles



“Por falta de VISÃO, o povo perece...”
Provérbios 29:18

VISÃO.BRASIL-ÍNDIA.2020
Um esforço conjunto de igrejas batistas fundamentalistas para alcançar cada região da Índia com o Evangelho de Jesus Cristo através de missionários nacionais indianos.


VISÃO

Desejamos ver milhões de pessoas na Índia conhecendo o verdadeiro propósito de existirem à medida que forem se submetendo a Jesus Cristo, participando nas igrejas locais, e sendo por elas treinadas para levar o Evangelho a muitas outras pessoas.  Na índia está localizado o maior número de povos ainda não-alcançados pelo Evangelho.

MISSÃO

Nossa missão é primeiramente agradar a Deus, então de servir, trabalhar com, e ajudar suprir os obreiros indianos, agindo como um elo entre eles e as igrejas no Brasil, para que possam alcançar de forma mais efetiva os grupos ainda não-alcançados pelo Evangelho na Índia

OBJETIVOS

Nosso objetivo é exaltar a Cristo, perguntando ao grupo de crentes indianos como podemos ajudá-los.
  • Em primeiro lugar estaremos comprometidos em fazer novos discípulos e plantar igrejas através dos obreiros indianos.
Isso não significa, de maneira nenhuma, que não nos importamos quanto ao sofrimento físico daqueles a quem procuraremos ministrar. Através das Escrituras, vemos que o Senhor usou as necessidades que o corpo sentia para conduzir as pessoas a Si. Apesar do rápido crescimento econômico da Índia nos tempos recentes as necessidades dos homens, mulheres e crianças que sofrem na Índia são grandes.

Planejamos cumprir nossa visão dando uma oportunidade a indivíduos e igrejas locais de orarem e ajudarem em projetos específicos liderados por grupos de crentes indianos, ajudando a fornecer os recursos necessários e com isso encorajando-os a prosseguirem.

Trabalharemos de várias formas, tais como ajudando no treinamento de obreiros, ajudando os evangelistas em seu esforço em difundir o evangelho e plantar igrejas, auxiliando com materiais evangelísticos e ajudas humanitárias em situações onde esta ajudará na promoção do Evangelho, ajudando aos que estiverem sofrendo por causa de sua fé.

Funcionaremos dessa forma como um elo (Link) entre os crentes indianos e os crentes brasileiros.

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

  • Precisamos nos mover da informação para a implementação se quisermos ver essas pessoas alcançadas com o Evangelho.
  • Acreditamos que podemos ser mais efetivos trabalhado como um servo dos irmãos indianos. Precisamos trabalhar em parceria. Ofereceremos ajuda àqueles que já estão fazendo a obra.
  • Devemos ter a disposição de “nadar contra a correnteza” quando é a coisa certa a fazer.
  • O Senhor claramente tem nos dirigido a usar a aproximação mais eficaz dentro das atuais circunstâncias: ajudar os obreiros indianos a alcançar o seu próprio povo e cumprir a Grande Comissão como ordenada em Mateus 28:19-20.
 Alcançaremos nosso propósito com a responsabilidade de prestar contas espiritual e financeiramente as nossas igrejas no Brasil através da missão MBBF.


Contribua com esse Projeto

sábado, 11 de junho de 2011

Missionário Benjamim Peterson visitará o Brasil em 2012

D. Paulina e Pr Benjamim Peterson

O Missionário Benjamim Peterson está em visita no Brasil em Janeiro de 2012. Virá para ser o Orador Oficial das Assembléia Geral das Igrejas Batistas Regulares do Rio Grande do Norte e do XX Congresso de Jovens Batista Regulares do Interior - do qual foi o idealizador. Deverá também visitar algumas igrejas por onde trabalhou, reencontrando amigos e irmãos que conquistou durante seus mais de 30 anos de ministério em solo potiguar.

O Pastor Benjamim trabalhou na fundação de várias Igrejas no interior do RN, entre elas estão a Igreja Batista Regular de Currais Novos, Igreja Batista Fundamentalista em Santa Cruz, Nova Cruz, Monte Alegre, São Bento do Trairy, Santo antonio do Salto da Onça, Campo Redondo e Tangará e, ainda ajudou por muitos anos as Igrejas em João Camara e Poço Branco. 

Aposentado desde 1996 quando deixou o Brasil e fixou morada no seu País de origem - Estado Unidos da América; o Pr. Benjamim Peterson aos 79 anos,  continua na ativa, servido a Deus em uma Igreja Batista próxima de sua cidade, levando adiante a vocação e o chamado recebido da parte de Deus para ministrar sua palavra e torná-lo conhecido no mundo.

Podemos dizer que o Pastor Benjamim Peterson é uma pessoa que tem cumprido sua missão como Homem, Esposo, Pai, Amigo e principalmente, como servo do Senhor Jesus Cristo. Lembro-me que ele fazia uso das palavras do Apostolo Paulo em II Corintios 4:5 " Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo  Jesus como  Senhor e a nós mesmo, como vossos servos, por amor de Jesus".







quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pastores do RN participam de Conferencia da EBR em São Paulo

Os pastores Pedro Quintiliano, Paulo Fernando, Almir Concentino, Rubens Silva e Erinaldo Costa estão participando da 2ª Conferencias para Pastores e Líderes promovido pela Editora Batista Regular.

O evento acontece na cidade de Aguas de Lindóa SP e tem tido a participação de Pastores das diversas regiões do país.




domingo, 5 de junho de 2011

Perdão: Encarnação da Graça


Se teu irmão pecar (contra ti), vai argüi-lo entre ti e ele só.
Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.
Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas toda palavra se estabeleça.
E, se ele não vos atender, dize-o a igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu.
Em verdade também vos digo que, se dois entre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhe-á concedida por meu pai que está nos céus.
Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.
Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso o reino do céu é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os servos. E passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos, e tudo quanto possuía, e que a dívida fosse paga.
Então o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo e tudo te pagarei.
E o senhor daquele servo, compadecendo-se mandou-o embora, e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários: e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo e te pagarei.
Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se o lançou na prisão até que saldasse a dívida.
Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito, e foram relatar ao seu senhor tudo o que acontecera.
Então o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
Assim também meu pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um de seu irmão.
E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali.
Vieram a ele alguns fariseus, e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?
Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher; e que disse: Por esta cauda deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Porquanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Replicaram-lhe: Por que mandou então Moisés dar carta de divórcio e repudiar?
Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio.
Eu porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério (e o que casar com a repudiada comete adultério).
Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente a sua mulher, não convém casar.
Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos estão aptos para receber este conceito, mas apenas a quem é dado.
Porque há eunucos de nascença; a outros a quem os homens fizeram tais; e a outros que a si mesmo se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para admitir, admita-o.
Mateus 18:15 a 19: 12

Setenta x Sete nada mais é do que a numerologia do perdão, a matemática do amor. Por isso lemos este texto de Mateus capítulos 18 e 19 que falam a respeito do assunto. Vejamos o que diz os versículos 21 e 22 do capítulo 18.
Então, Pedro, aproximou-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Introduzo este assunto como algo que julguei pertinente ao momento, em nível de conceituação e definição, pelo menos quanto à procura de entendimento a respeito do significado do perdão.
Quando, na expectativa de descobrir aquilo que Deus queria que fosse partilhado com o seu povo, comecei a estudar este texto, perguntei-me a mim mesmo: Senhor, o que é falar de perdão?
A resposta que me veio ao coração é esta:
Falar de perdão é falar de Deus, é falar da graça, é falar da capacidade de oferecer aos outros uma memória apagada, sem registros, sem mágoas e sem as tatuagens do ressentimento.
Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança.
Falar de perdão é falar de um alto padrão, é falar de algo que o mundo não ensina, é falar daquilo que a natureza caída do cosmos não criou, nem por seleção natural, nem por geração espontânea, porque não se aprende as leis do perdão na natureza.
Falar de perdão é falar de vida, de saúde, de paz e da verdadeira humanidade individual que se transforma na semelhança de Deus, pois quem não perdoa, adoece e se deforma como gente.
Falar de perdão é falar do sentimento essencial para se viver com o coração descoberto neste mundo de agressões e de facas afiadas.
Falar de perdão é falar de Jesus e dos homens que com Ele almejam ficar parecidos. Falar de perdão é falar da repetição da vida de Jesus na nossa pobre, frágil e caída humanidade individual. Falar de perdão é falar de Deus na minha e na sua vida.
No texto de Mateus, 18 há uma ligação de assuntos que se combinam em relação ao perdão.
Quem acaso ler apenas os versos bíblicos acima e pensar que neles está inserida toda a mensagem do perdão, ilude-se. Notem que o texto tem início dizendo: Então Pedro, perguntou (...). Isto significa que o que tinha sido dito antes foi o que motivou Pedro a fazer aquela pergunta. Ele foi tomado de uma extrema perplexidade diante das coisas que Jesus acabara de dizer a respeito de relações interpessoais.
Jesus tinha justamente acabado de ensinar, no contexto antecedente sobre perdão na igreja. Entre os versículos 15 e 19 essa foi sua tecla, tema e assunto. Ao invés de ser o clássico texto sobre disciplina, esse é o texto sobre o perdão.



QUEM É O ESPÍRITO SANTO?


Será o Espírito Santo uma força? Ou talvez uma função? Quem é o Espírito Santo?

Muitos conceitos são formados, erroneamente, sobre o Espírito Santo. Uns dizem que Ele é simplesmente uma
força e que não é uma pessoa, outros dizem que é uma função de Deus, em fim, quem é o Espírito Santo mencionado nas Escrituras Sagradas?
Para sabermos com confiança acerca desse assunto devemos recorrer à palavra de Deus, é lá que teremos a fonte segura e confiável sobre a 2ª pessoa da trindade “O ESPÍRITO SANTO”
Em João 14 o Senhor Jesus estava preparando seus discípulos para a sua morte, Ele prometeu que uma pessoa da mesma essência “OUTRO CONSOLADOR”, ou seja, não parecido, mas igual ao que o próprio Senhor Jesus é “Deus” viria para habitar em todo aquele que nele crer como seu salvador pessoal. Essa promessa fazia parte do próprio ministério do Espírito Santo, porque Jesus assegurou aos seus discípulos que, depois de sua partida para o céu, a presença do próprio Deus estaria neles através do Espírito Santo, e essa presença compensaria a ausência do Senhor Jesus que agora se despede dos seus amados aprendizes que tanto se acostumaram com a presença amorosa e com as palavras de conforto do Mestre.
Nas palavras de Jesus  no evangelho de  João 14. 15-18 temos:“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conhecereis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos...”
O próprio Senhor Jesus falou acerca do Espírito Santo, veja como Ele o descreve:
1.      outro Consolador – para que serve um consolador? Para consolar é claro, ou seja, Ele seria aquele capaz de compensar a ausência física de Jesus, trazendo paz e segurança aos corações dos filhos de Deus.
A palavra “Consolador” no grego é “parakletos” em cuja raiz está o conceito de aconselhar, exortar, consolar, fortalecer, interceder e estimular. Isto só é possível se o Espírito Santo for realmente uma pessoa uma personalidade e não uma força ou uma função, pois uma força não exorta, não consola, não aconselha, não ensina (v, 26) diz “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” Ele não é uma força Ele é uma pessoa muito especial.

Jesus também disse que o Espírito Santo é:

2.     O Espírito da verdade – ou seja, toda vez que o Espírito Santo fala e orienta, sempre o faz de acordo com a verdade de Deus revelada que é a Bíblia. Se o Espírito Santo é o Espírito da verdade então Ele não mente! E é esse Espírito que o mundo não conhece, é esse Espírito que o mundo não compartilha, por isto, o mundo não pode recebê-lo “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece...” (v, 17) a palavra mundo aqui mencionada significa – multidão incrédula; massa inteira de homens alienados de Deus e por isto, inimigos de Cristo e da sua causa.

Jesus também disse que esse Espírito habitaria para sempre neles (em todo aquele que crê verdadeiramente) “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (v, 16). E como o Espírito estará conosco? Habitando em nós! Veja:
“... porque ele habitará convosco e estará em vós” (v, 17) – o Espírito santo esteve ativo no A.T, mas agora depois de pentecostes Ele passou a habitar permanentemente na vida do crente de maneira diferente, (1) é para sempre (2) e é privilegio de todo verdadeiro crente. Isto quer dizer que, em Cristo, o corpo do crente é habitação “morada ou templo” do Espírito Santo “não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?...” (I Co 3.16-17).

O Espírito Santo também é o selo de garantia de que somos propriedade exclusiva do Deus vivo “em quem (em Cristo) também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa, o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Ef 1.13-14).

Observe também:
“mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” (Jo 14.26)

“quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;” (Jo 15.26)

“quando ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora: quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as cousas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” (Jo 16.8-14).

ativa que age no cristão verdadeiro.

O Espírito Santo age em nosso favor, apresentando diante de Deus as nossas suplica quando, em momentos difíceis, não sabemos nem como orar de acordo com a vontade de Deus, veja:
 “também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.” (Rm 8.26-27).

O Espírito Santo nos guia e nos dá a certeza de que somos filhos de Deus e co-herdeiros com Cristo:
“pois os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito da adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiro de Deus e co-herdeiros com Cristo: se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8.14-17).

Então nós podemos concluir através desses atributos, registrados na palavra de Deus, que o Espírito Santo:
1.     Instrui os crentes em Cristo e os faz lembrar das coisas que Jesus declarou.
2.     Ele testifica acerca de Jesus e O glorifica.
3.     Ele ensina e esclarece o evangelho, dado por Deus através de Jesus Cristo, de modo que aqueles que crêem no evangelho possam desfrutar de paz com Deus e aqueles que não crêem no evangelho estejam cientes do juízo que virá.
4.     Ele guia os crentes na verdade dando-lhes a certeza de que são filhos de Deus e da herança em Cristo.
5.     Ele intercede por nós em tempos difíceis.
6.     Ele nos convence do pecado e nos admoesta a viver uma vida pura e santa.

Conclusão:
Amado leitor, se você ainda não reconhece o Espírito Santo, o Espírito da verdade como é chamado na palavra de Deus, considerando o que sobre Ele foi dito principalmente pelo nosso Senhor Jesus Cristo, é hora de rever seus conceitos e refletir com cuidado e seriedade, pois sua vida na eternidade depende dessas verdades. Sem o Espírito Santo de Deus presente em tua vida será impossível chegar a Deus, portanto, reconheça que Ele é Deus, Ele habita no crente, Ele sela o crente para que este seja propriedade exclusiva do Deus vivo, Ele nos ensina a verdade e nos consola com a sua presença, Ele nos guia para que concentremos nossa atenção em Cristo, Ele nos dá um novo caráter, para que tenhamos condições de nos tornarmos semelhantes a Cristo, em fim, a pessoa que verdadeiramente aceitou a Jesus como seu único e suficiente salvador e reconhece o Espírito Santo como sendo uma das pessoas da trindade, este é guiado pela verdade, pois tem sua vida dirigida pelo Espírito Santo de Deus. Que Deus te abençoe.

  Autor: José Samarone Lima da Silva
 Membro: Igreja Batista Fundamentalista de Nova Cruz, RN

O DOM DE LÍNGUAS -PARTE 5

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Depois de vermos a terceira ocorrência do batismo do Espírito em Atos, passemos para a quarta e última ocorrência do batismo do Espírito que se encontra em At 19.1-7. Se trata da descida do Espírito Santo em Éfeso:
Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo. Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam. Eram, ao todo, uns doze homens.
Precisamos nos deter, por um instante, na estrutura grega em que esta passagem se apresenta. Isso por que há algumas versões que traduzem assim a pergunta de Pedro:“Recebeste o Espírito Santo depois que crestes?”. Quando a pergunta é lida desta maneira, dá a impressão que a interpretação pentecostal de que alguém deve receber o batismo após a conversão está correta. Mas temos que pergunta se a estrutura da pergunta no grego permite tal conclusão.

No grego esta pergunta se encontra assim: “Ei pneúma hágiom elábete pisteúsantes”.Temos um verbo no tempo aoristo (elábete) seguido por um particípio aoristo (pisteúsantes). O particípio expressa uma ação contemporânea “ao crerem”, isto é, “quando vocês se tornaram cristãos”. Já o aoristo denota uma ação que ocorreu no passado e que não se repete. Neste caso, o “recebeste” (elábete) é uma ação única, ocorrida uma única vez. O recebimento (elábete) do Espírito junto com a fé (pisteúsantes) são simultâneos, de acordo com a construção da pergunta no grego. O particípio aoristo coincidente é doutrinariamente importante.

Para os pentecostais o recebimento do Espírito deve acontecer somente depois da conversão, nunca ao mesmo tempo. Se esta fosse a intenção de Lucas, ele poderia ter feito outra construção para a pergunta.

A resposta dos doze discípulos é reveladora: “Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo”. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal do texto diz que os crentes efésios não haviam ouvido falar sobre o derramamento do Espírito, mas que tinham algum conhecimento do Espírito. Ora, o que a Bíblia de Estudo Pentecostal quer defender é que eles já conheciam o Espírito, mas que não sabiam ainda sobre o derramamento no Pentecoste.

É isso mesmo que o texto diz? No grego está literalmente assim: “Pelo contrário, nem temos ouvido que existe um Espírito Santo”. Isso é importante saber pois a teologia pentecostal afirma que o crente deve buscar pelo batismo do Espírito. O texto diz que eles não tinham a menor idéia do que era o Espírito Santo. Não há nada que indique no texto que eles tinham algum conhecimento do Espírito. Nada. Ora, como os efésios poderiam buscar algo de que não conhecem?

Continuando com o texto, o relato diz que Paulo lhes impôs as mãos para receberem o Espírito e falaram em línguas e profetizaram.

O texto não prova que todo crente deve receber o batismo do Espírito Santo após sua conversão evidenciando as línguas. Algumas características que encontramos no texto é a seguinte:
  1. Os eféios não conheciam o Espírito Santo;
  2. Os efésios não estavam buscando pelo Batismo do Espírito;
  3. O texto mostra que eles receberam mediante a imposição das mãos de um apóstolo, no caso Paulo.

Já analisamos os pontos um e dois. O ponto três eu abordarei no próximo e último post desta série, mas eu deixo uma pergunta: se é verdade que eu devo receber o batismo do Espírito para falar em línguas, onde está um apóstolo para impor as mãos sobre mim?

No post seguinte, iremos analisar os pontos semelhantes nas três últimas ocorrências do batismo do Espírito em Atos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quais os exemplos que seguimos???

Sempre seguimos exemplos, a questão é: quais os exemplos que estamos seguindo? Certos ou errados?


Na epistola de Judas versículo 11, o autor chama a atenção para está questão, e somos informados que Judas indica que os falsos mestres que ele estava combatendo seguiam exemplos errados. No meio do cristianismo há pessoas que seguem os exemplos errados. Judas nos dá três destes exemplos.

I - Seguem o caminho de Caim. 

Qual seria o caminho de Caim? Da religião do esforço humano. Das obras e não da fé. Falsos mestres no meio do povo de Deus apresentam certas características que manifestam essa verdade. Tem segue um “algo mais”.
Buscam o caminho da religiosidade do esforço humano. Uma adoração que não busca agrada a Deus, mais que esta voltada para si mesmo, segundo suas próprias regras. Hb 11.4.
Não é movida pela fé. Pensando em sua própria satisfação. Tem um relacionamento na base da falsidade e do ódio para com o próximo. Como não podem fazer nada contra Deus, contra o qual de fato era a Sua ira, ele se volta contra seu irmão. Este tem sido um engano do pecado, ficamos irados contra as pessoas que agem certo. O acerto delas acusa o nosso erro. Ao invés de acertar nossa vida com Deus, preferimos eliminar o certo, para que tudo fique errado. 

Usam de falsidade e arrogância na resposta a Deus. Não estão nem um pouco preocupado com o arrependimento e em acertar sua vida com Deus, apenas com sua sobrevivência neste mundo. Os que seguem a Caim querem é viver neste mundo da forma que achar melhor, com todo conforto que puder ter, sem ter autoridade sobre si. Um homem sem preocupação com o próximo, egoísta e mau. Faltava a Caim a fé e o amor. 1 Jo 3.12
Nosso relacionamento com Deus é de submissão? Adoramos e servimos do modo como Deus quer ser servido? Aceitamos sua oferta de graça e suas advertências? 

II – O exemplo de Balaão: Compromisso com a recompensa enganosa.

Balaão viveu na época em que o povo de Israel se aproximava de Canaã (Nm 22-24). Era um homem muito conceituado (Nm 22.6). Balaque, que era rei dos moabitas pede que ele amaldiçoe Israel. 

Ele realizava o serviço recebendo pagamento. Mas procurava seguir a orientação de Deus. Mantinha um certo contato com Deus (Nm 22.9). Cego pela recompensa não consegue ver o que uma jumenta vê. E nem se dá conta de observar a reação da jumenta. Nem se espanta quando ela fala. 

A tentação se mostra quando ele aceita consultar uma segunda vez (Nm 23.19). Parece que ele não quis perder. A boca fala, mas o coração se deixa prender pelas riquezas (Nm 25.1ss). Amou o premio da injustiça (2 Pd 2.15). Ensinou como colocar tropeços diante do povo de Israel (Ap 2.14).

Balaão se mostrou mais preocupados com o dinheiro do que com a verdade. Dispostos a ensinar que pecado não importava, em troca de dinheiro.
Que lugar o dinheiro ocupa em nossa vida? Mudamos a verdade por causa dele? Deixamos a verdade por causa dele? Precipitação em nossas decisões? Não ouvimos nem vemos o que Deus indica, por causa dele? Fazemos o povo de Deus tropeçar por causa dele?

III – O exemplo de CORE: O caminho da rebelião

A Revolta de Core (Nm 16.1ss), foi uma revolta contra liderança instituída por Deus. No fim das contas era contra Deus (Nm 16.11). Murmuração, falsas acusações (Nm 16.12-15).
Judas faz um paralelo com os seus tempos. Homens que desafiaram a liderança devidamente constituída da igreja. Recusa em aceitar sua autoridade. Fazendo oposição. Havia insubordinados.

Como nos comportamos diante daqueles que Deus tem claramente escolhido para guiar Sua Igreja? Almejamos postos além dos que Deus nos capacitou para ter? Afrontamos a liderança com calúnias? Falsas acusações? Inverdades?
Quais os exemplos que você está seguindo?

O DOM DE LINGUAS - PARTE 4



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Depois de termos visto a respeito da segunda ocorrência do batismo do Espírito em Atos, passemos agora para a terceira ocorrência do batismo do Espírito em At 10.44-46. A passagem descreve a descida do Espírito sobre Cornélio e os que estavam com ele:

Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus.

No capítulo 11, versos 15-17, encontramos Pedro relatando estes acontecimentos aos irmãos de Jerusalém. Pedro, então, trata o ocorrido como um batismo do Espírito Santo. Pedro ainda estabelece uma semelhança com o que ocorreu em Atos 2: “Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?” (At 11.17).

O texto, ao que parece, não dá suporte à teologia pentecostal do batismo do Espírito, visto que o texto deixa claro que a descida do Espírito se deu juntamente com o exercício da fé dos gentios: “sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo” (v. 45).

Temos aqui um caso raro e improvável que se aconteça novamente. Os judeus tinham preconceito com os gentios, ao ponto dos judeus evitarem levar a verdade de Deus aos gentios. Esta descida do Espírito mostrou aos judeus que os gentios também fazem parte da família de Deus.

A barreira entre os judeus e gentios eram muito maior do que a barreira entre os judeus e samaritanos. O batismo do Espírito entre os samaritanos e entre os gentios revela aos judeus que Deus também demonstra sua salvação aos outros povos e não a eles somente.

A descida do Espírito aos gentios é uma clara demonstração de que os gentios poderiam ser salvos e que os judeus cristãos não tinham razão para hesitar em receber os gentios convertidos em sua comunhão.

Essa é uma outra extensão do pentecostes (além de Samaria) em Cesaréia, entre os gentios. Não podemos ter dúvida disso pois Pedro disse: “Quando, porém, comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre eles, como também sobre nós, no princípio... Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?” (11.15,17).

A recepção dos dons extraordinários do Espírito colocava estes gentios em igualdade com os cristãos samaritanos e com os cristãos judeus. Porém, o texto não prova que cada crente deve receber este dom; ou ainda, o texto não prova que os crentes devem desejar receber este dom pois o texto não dá nenhum indício de que os gentios estavam buscando por este dom. Mesmo que a entrega dos dons pelo Espírito seja um ato soberano de Deus, como dizem alguns pentecostais menos insensatos, eles ainda afirmam que o crente deve desejar o dom. Mas eu vejo o contrário em At 11. Alguém se levantaria para dizer que os gentios estavam desejando receber o batismo do Espírito?

A uncao da galinha - Ainda tem gente que crê nisso!!!

O Dom de Línguas -