.......

.......

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ 2014

A Igreja Evangélica Batista em Campo Redondo RN, deseja a todos os irmãos, amigos e a toda comunidade Camporedondense, votos de um Ano Novo Feliz e repleto de realizações, na Esperança que o Cristo vivo volte para buscar seu povo.

TEIÍSMO ABERTO PARTE 1


TEÍSMO ABERTO
Por: Pr. Jenuan Lira
(Reitor do SIBIMA – Seminário e Instituto Bíblico Maranata)
O NOSSO DEUS IMUTÁVEL
Uma resposta às novas concepções teológicas do Teísmo Aberto
INTRODUÇÃO –
1. A História do Cristianismo, desde seus primórdios está repleta de registros em que,
por causa do aparecimento de novas questões teológicas, foi preciso a Igreja se
posicionar e sistematizar sua compreensão sobre as questões levantadas. Muito do
conteúdo dos compêndios de Teologia Sistemática vieram desses embates acerca
das teologias contemporâneas.
2. Já no período apostólico as questões relacionadas às doutrinas cristãs eram motivo
de preocupação dos líderes, os quais sentiam-se impelidos a proteger seus rebanhos:
a. Gl. 1:6-9: Uma severa ameaça ao evangelho é denunciada por Paulo.
Tratava-se do legalismo, que essencialmente ensina a necessidade de
participarmos na nossa salvação por meios do cumprimento de certos
preceitos.
b. At. 20:29-30: Paulo avisa sobre o fato de que enganos haveriam de surgir
dentre os próprios líderes da Igreja de Éfeso.
c. Ef. 4:14: Aqui nota-se o perigo dos ventos de doutrinas, os quais nascem no
coração de homens astuciosos, que agem por meio de artimanhas e induzem
ao erro. Nem sempre os erros doutrinários são frutos de reflexões
descuidados ou idéias inocentes. Muitas vezes surgem de mentes maliciosas.
d. Jd. 3-4: Judas exorta a que batalhemos pela fé. A fé estava sob ataque, e o
autor sagrado viu o perigo. Por isso, resolveu mudar o seu tema devido aos
perigos insidiosos que rondavam a Igreja.
3. Constantemente, alguns pontos da nossa fé estão sob ataque, mas alguns não
merecem tanta atenção porque são mais periféricos. Contudo, quando o ataque se
dirige à doutrinas essenciais, imediatamente podemos notar a preocupação entre os
líderes cristãos, mesmo que não estejam necessariamente na mesma igreja ou
denominação. Este é o caso com uma nova doutrina que tem causado preocupação
no meio evangélico em geral. Esta doutrina é chamada Teísmo Aberto ou Teologia
Relacional. Na nossa cidade essa doutrina tem causado uma certa agitação porque
um dos principais proponentes é o Pr. Ricardo Gondim, líder nacional da igreja
Assembléia de Deus Betesda.
Estou citando o nome da Igreja Betesda, porque o problema tem se tornado
público, ocupando, inclusive as páginas do Diário do Nordeste, conforme nota que
tenho em mãos.
Decidi tratar desse tema porque tenho sido perguntado sobre a questão e sei que o
mesmo tem ocorrido com os irmãos da nossa Igreja. Portanto, achei que seria
necessário trazer esclarecimentos úteis, que previnam e edifiquem nosso povo.
PARTE I. O ENSINO DO TEÍSMO ABERTO SOBRE DEUS
A. Como surgiu o Teísmo Aberto?
a. Começou em 1980 quando um teólogo americano, Clark Pinnock, reivindicou ter
encontrado o “verdadeiro ” entendimento bíblico sobre Deus. Suas idéias se
desenvolveram, chegando ao centro do cristianismo contemporâneo por meio de
outros autores americanos: Gregory Boyd, John Sanders, e alguns escritores
populares. Gary Gilley coloca entre esses Phillip Yancey e Richard Foster.
A obra que marca o início dessa nova concepção sobre Deus foi A Abertura de Deus
(1980) – Clark Pinnock
Mas a explosão do Teísmo aberto só se deu quando Pinnock, Richard Rice, John
Sandres, William Hasker e David Basinger publicaram A Abertura de Deus: Um
Desafio bíblico ao Entendimento Tradicional de Deus (1994).
Outras importantes obras se seguiram: Cartas de um Cético e O Deus do Possível,
de Gregory Boyd; e , O Deus que se Arrisca, de Jonh Sanders.
B. Por que o Teísmo Aberto é tão sério?
Porque diz respeito à pessoa de Deus. É um ensino que atinge o coração da fé cristã.
Deus é a base de toda realidade, o fundamento básico do cristianismo.
Ser crente pressupõe a aceitação de certas declarações sobre a Pessoa de Deus: Sua
natureza, atributos, vontade e propósitos.
Nossa Bíblia é o Livro de Deus, nossos cultos são feitos a Deus, nossos cânticos são
louvores a Deus, nossas orações são dirigidas a Deus, nosso galardão virá das mãos
de Deus, nossa pregação é em nome de Deus, nossa missão é ser embaixadores de
Deus. Portanto, qualquer coisa que se diga sobre Deus se reveste de fundamental
importância. Mexer no conhecimento de Deus, é tocar no alicerce de tudo que
cremos, pensamos e almejamos.
O Teísmo Aberto toca em Deus, procura redefini-lo, tenta rebaixá-lo ao nível da
compreensão humana, esquecendo que o Infinito jamais pode ser contido pelo finito
(Is. 55:6-11). Certamente Deus tem se desvendado a nós nas Escrituras, mas ainda
há um abismo intransponível entre nós e Deus, o mesmo abismo que separa o
Criador da criação, o humano do divino, o temporal do eterno.
C. O que diz o Teísmo Aberto?
Clark Pinnock diz...
“Deus, em sua graça, assegura aos homens significativa liberdade para cooperar a
favor ou contra Sua vontade para a vida deles, e entra com eles num dinâmico
relacionamento de dar e receber. A vida cristã envolve uma genuína interação entre
Deus e os homens. Nós respondemos às graciosas iniciativas de Deus, e Deus
responde às nossas, e assim continuamos. Deus corre riscos nessa forma de
relacionamento, mas Ele tem recursos infinitos e é competente para agir em
direção ao seu alvo último. Às vezes, Deus decide sozinho como realizar esses alvos.
Outras vezes, Deus atua com as decisões humanas, adaptando seus próprios planos
para se encaixarem às situações mutáveis. Deus não controla tudo que acontece. Ao
contrário, Ele está aberto para receber as novas possibilidades das suas criaturas.
Num diálogo amoroso, Deus nos convida a participar com Ele a fim de tornar o
futuro real ”
Esta declaração afirma algumas coisas sérias que desafiam o entendimento clássico
do ser de Deus –
a. Deus não é soberano - sua vontade pode ser frustrada
b. Deus corre riscos – Ele responde a nossas respostas. Ele tem muitos recursos,
mas pode cometer erros, quando passa a bola para nós. Nossa ações livres
podem afetar a Deus de tal maneira que ele fica frustrado e se vê obrigado a
procurar alternativas. Em certo sentido, Deus está à mercê das Suas criaturas.
c. Deus é limitado em conhecimento – Como Deus não conhece o futuro, Ele
procura alguns sinais nas suas criaturas que o ajudam a tomar a decisão certa.
Ele não sabe o futuro porque ele está sujeito ao tempo, como nós. Ele não tem
conhecimento infinito (onisciência), Ele está constantemente aprendendo.
Portanto, Ele está em constante mutação, não em essência, mas em
entendimento. Deus não sabe o que uma pessoa vai fazer, até que a pessoa faça.
D. Qual a principal mudança na concepção de Deus provocada pelo Teísmo Aberto?
A principal “novidade” é a limitação da onisciência de Deus. Os teístas abertos
negam que introduziram tal novidade na teologia propriamente dita. Eles enfatizam
que, como diz a teologia clássica, eles também aceitam que Deus conhece todas as
coisas, que é infinitamente sábio, e tem todos os recursos e competência. Contudo,
eles acrescentam uma pequena frase que faz toda diferença: Deus conhece todas as
cosias conhecíveis. Com isto estão dizendo que certas coisas estão fora do campo do
conhecimento divino. Deus pode conhecer perfeitamente o passado, vê com clareza
todo o presente, mas Ele não pode conhecer o futuro, pois o futuro não é conhecível,
visto que ainda não se realizou.
Tal pensamento traz algumas implicações sérias. Uma delas, por exemplo, diz
respeito às profecias bíblicas. Se Deus não sabe o futuro, como pode fazer predição?
A resposta dos teístas abertos ou relacionais é que “as profecias têm um final aberto
e dependem, em grande parte, da resposta dos homens a elas, e Deus gosta que as
coisas sejam assim, pois de outro modo, Ele não teria a gostosa experiência da
surpresa...Deus aprende coisas, e gosta de aprendê-las”, diz Pinnock.
Conclusão –
Como diz um certo autor, Bruce Ware, “o sistema teológico do Teísmo Aberto
entra em colapso se puder ser demonstrado que Deus conhece todo futuro, todas as
contingências, incluindo todas as livres escolhas e ações futuras que suas criaturas
farão... e as evidências da Escritura sobre isso são absurdamente inegáveis”

AIBRERN 2014


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

É TEMPO DE AGRADECER

O Ano está chegando ao fim. Quero agradecer e engrandecer a Deus por todas as bençãos recebidas em 2013 e ao mesmo tempo rogar a Deus para que a bençãos do Todo Poderoso seja abundante na vida de cada irmão e de cada amigo em 2014.

Que Deus os abençoe ricamente é minha sincera oração.

Pr. Lenivaldo

sábado, 8 de junho de 2013

A Segurança do Perdão


É maravilhoso ser restaurado ao Senhor. Todavia, isto não significa que daí em diante não haverá problemas. Muitos crentes que são trazidos de volta para a comunhão com Deus passam por momentos terríveis de sentimento de culpa, dúvida e depressão; eles têm dificuldade para acreditar que foram realmente perdoados.
Vamos examinar a seguir algumas das dificuldades mais comuns que eles enfrentam:
1. Como posso ter certeza de que Deus me perdoou?
Você pode saber sobre isto por meio da Palavra de Deus. Ele prometeu repetidas vezes perdoar aqueles que confessarem e abandonarem seus pecados. Não há nada no universo tão certo quanto a promessa de Deus. Para saber se Deus o perdoou, você tem que acreditar em Sua Palavra. Ouça estas promessas:
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22).
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).
Vinde e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Os 6.1).
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
2. Sei que Ele me perdoou no momento em que fui salvo, mas, quando penso nos terríveis pecados que cometi já como crente, é difícil crer que Deus possa me perdoar. A mim parece que pequei contra uma tremenda luz!
Davi cometeu adultério e assassinato; no entanto, Deus o perdoou (2 Sm 12.13).
Pedro negou o Senhor três vezes; todavia, o Senhor o perdoou (Jo 21.15-23).
O perdão de Deus não está limitado aos não salvos. Ele promete perdoar os decaídos também:
Curarei a tua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (Os 14.4).
Se Deus pode nos perdoar quando éramos Seus inimigos, será que Ele vai ser menos perdoador a nós agora que somos Seus filhos?
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10).
Aqueles que temem que Deus não pode perdoá-los estão mais próximos do Senhor do que imaginam porque Deus não consegue resistir a um coração quebrantado (Is 57.15). Ele pode resistir aos orgulhosos e aos que não se dobram, mas não desprezará o homem que verdadeiramente se arrepender (Sl 51.17).
3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.
Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.
Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso, seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos se a verdade é que Cristo já a perdoou?
O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.
5. Temo que, ao me afastar do Senhor, cometi o pecado para o qual não há perdão.
A recaída não é o pecado para o qual não há perdão.
De fato, há pelo menos três pecados para os quais não há perdão mencionados no Novo Testamento, mas podem ser cometidos apenas por incrédulos.
Atribuir os milagres de Jesus, realizados pelo poder do Espírito Santo, ao Diabo é imperdoável. É o mesmo que dizer que o Espírito Santo é o diabo, e, portanto, esta é uma blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-24).
Professar ser crente e depois repudiar completamente a Cristo é um pecado para o qual não há perdão. Este é o pecado da apostasia mencionado em Hebreus 6.4-6. Não é a mesma coisa que negar a Cristo. Pedro fez isto e foi restaurado. Este é o pecado voluntário de calcar aos pés o Filho de Deus, fazendo de Seu sangue algo impuro, e desprezando o Espírito da graça (Hb 10.29).
Morrer na incredulidade é imperdoável (Jo 8.24). Este é o pecado de recusar-se a crer no Senhor Jesus Cristo, o pecado de morrer sem arrependimento e sem fé no Salvador. A diferença entre o verdadeiro crente e aquele que não é salvo é que o primeiro pode cair várias vezes, mas se levantará novamente.
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.23-24).
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos serão derribados pela calamidade” (Pv 24.16).
6. Creio que o Senhor me perdoou, mas eu não consigo perdoar a mim mesmo.
Para todos aqueles que alguma vez na vida já tiveram uma recaída (e será que existe algum crente que jamais caiu, de uma forma ou de outra?), esta atitude é bastante compreensível. Sentimos nossa completa incapacidade e nosso fracasso de maneira tão profunda.
No entanto, a atitude não é razoável. Se Deus perdoou, por que eu me permitiria ser afligido por sentimentos de culpa?
A fé afirma que o perdão é um fato e se esquece do passado – exceto como uma advertência saudável para não nos afastarmos do Senhor novamente

terça-feira, 9 de abril de 2013

TJ decide obrigar Governo a pagar horas extras para professores

Japi Em Foco: TJ decide obrigar Governo a pagar horas extras a p...: O Governo do Estado foi obrigado a pagar 16 horas extras por mês para cada professor da rede pública estadual de ensino. A determinação é ...

quarta-feira, 27 de março de 2013

O SOL PODERÁ AQUECER MUITO ALÉM DO NORMAL



" O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito os homens se queimaram com o intenso calor, blafemaram o nome de Deus que tem auatoridade sobre estes flagelos, nem se arrependeram para lhe darem glória. Apocalipse 16:8-9"




Em 1859, o Sol entrou em erupção, e na Terra os fios emitiram faíscas que deram chocaram nos operadores de telégrafo e queimaram seus papéis.



Foi a maior tempestade geomagnética registrada na história. O Sol atirou bilhões de toneladas de elétrons e prótons zunindo em direção à Terra, e quando essas partículas bateram no campo magnético do planeta criaram auroras espetaculares, com tons verdes, vermelhos e púrpura no céu noturno -- juntamente com poderosas correntes elétricas que saíam do chão para os fios, sobrecarregando os circuitos






Se uma tempestade dessas ocorresse no século 21, alguns satélites de telecomunicações muito acima da Terra seriam inutilizados. Os sinais de GPS se embaralhariam. E as redes elétricas poderiam falhar, mergulhando um continente inteiro na escuridão.



Os cientistas dizem que é impossível prever quando vai acontecer a próxima tempestade solar gigante --e se a Terra estará em seu caminho. O que eles sabem é que com mais manchas solares vêm mais tempestades, e neste outono o Sol deverá atingir o auge de seu ciclo de manchas de 11 anos.



As manchas solares são regiões com campos magnéticos turbulentos onde se originam as labaredas solares. Seus altos e baixos são observados há séculos, mas somente nas últimas décadas os cientistas solares descobriram que os campos magnéticos no interior das manchas podem desencadear os clarões fortes chamados labaredas solares e as erupções gigantescas de partículas carregadas conhecidas como ejeções de massa coronária.



Os especialistas estão divididos sobre as consequências para a Terra de uma erupção solar cataclísmica, conhecida como evento de Carrington, nome do astrônomo britânico que documentou a tempestade de 1859.



Um blecaute continental afetaria muitos milhões de pessoas, "mas é administrável", disse John Moura, da Corporação Norte-Americana de Confiabilidade Elétrica, um grupo sem fins lucrativos fundado por distribuidoras para ajudar a administrar a rede de energia. A maior parte da rede poderia ser religada em cerca de uma semana, ele disse.



Outros são mais pessimistas. Temem que uma erupção enorme e bem dirigida do Sol causaria não apenas o desligamento da iluminação, mas também danificaria os transformadores e outros componentes críticos.



Alguns lugares poderiam ficar sem energia durante meses, e "há possibilidade de escassez crônica durante vários anos", segundo o Conselho Nacional de Pesquisa, o principal grupo de pesquisa científica dos Estados Unidos.



E mesmo que o Sol projete uma grande explosão, como ocorreu em julho passado, há probabilidade de que ela siga inofensivamente em outra direção do sistema solar. Só raramente uma explosão gigante voa diretamente para a Terra.



O exemplo mais claro e estudado da capacidade do Sol de afetar as redes de energia ocorreu em 13 de março de 1989 em Quebec, no Canadá. Nas primeiras horas da manhã, uma tempestade solar gerou correntes nas linhas de transmissão, danificando os interruptores de circuito. Em poucos minutos um blecaute se estendeu pela província. A energia foi restabelecida no mesmo dia. O Canadá foi atingido novamente alguns meses depois, quando outra tempestade solar causou o desligamento de computadores na Bolsa de Toronto.



A organização de Moura divulgou um relatório no ano passado dizendo que as distribuidoras seriam advertidas com tempo suficiente para desligar a rede e proteger os transformadores.



Os perigos não vão desaparecer depois que passar o máximo solar - o período de clima espacial mais pesado. Mesmo quando está calmo, com poucas manchas, o Sol pode produzir uma erupção gigantesca.



As labaredas solares, que viajam na velocidade da luz, chegam à Terra em menos de 8,5 minutos e podem interromper algumas transmissões de rádio. Mas são as ejeções de massa coronária - em que bilhões de toneladas de elétrons e prótons são projetadas e aceleram a mais de 1,5 milhão de quilômetros por hora - que causam maior preocupação.



As partículas ejetadas, que geralmente levam dois ou três dias para percorrer os 150 milhões de quilômetros entre o Sol e a Terra, nunca atingem a superfície: o campo magnético do planeta as desvia.



Mas então elas ficam presas no campo. Seu movimento de um lado para outro gera novos campos magnéticos, a maior parte no lado noturno, e estes, por sua vez, induzem correntes elétricas no solo. Essas correntes brotam do chão para as linhas de transmissão elétrica.



O Sol está disparando em média algumas ejeções de massa coronária por dia, incluindo uma em 15 de março que atingiu diretamente a Terra, gerando auroras pitorescas tão ao sul quanto o Colorado, mas sem causar danos perceptíveis.



As espaçonaves de observação do Sol da Nasa rastreiam as manchas solares e podem dar advertências de quais regiões apresentam probabilidade de erupções.



John Kappenman, um engenheiro elétrico que é dono da Storm Analysis Consultants, tem advertido sobre uma potencial catástrofe. "Em certo sentido, estamos jogando roleta-russa com o Sol", ele disse.


terça-feira, 5 de março de 2013

MORRE HUGO CHÁVEZ, A PEDRA NO SAPATO DOS AMERICANOS


Ele lutava contra um câncer desde 2011 e passou por tratamento em Cuba.
Governante foi um dos mais destacados e controversos da América Latina.


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas.
A morte ocorreu às 16h25 locais (17h55 de Brasília), segundo o vice-presidente Nicolás Maduro, herdeiro político de Chávez, que fez o anúncio em um pronunciamento ao vivo na TV.
"Às 16h25 locais (17h55 de Brasília) de hoje 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías", disse Maduro, emocionado.
Chávez lutava contra um câncer desde junho de 2011 e, após realizar um tratamento em Cuba contra a doença, havia voltado ao país natal em fevereiro deste ano.
Chávez foi um dos mais destacados e controversos líderes da América Latina. Desde que assumiu o comando da Venezuela, em 1999, o militar da reserva promoveu mudanças à esquerda, na política e na economia. Ele nacionalizou empresas privadas, atribuiu ao Estado atividades essenciais, além de mudar a Constituição, o nome, a bandeira e até o fuso horário do país (1h30 a menos que o horário de Brasília).
Chávez foi reeleito pela primeira vez em 2006, com mais de 62% dos votos, e novamente em 2012, com 54%.
Ele tentou chegar ao poder pela primeira vez em 1992 através de uma tentativa fracassada de golpe de Estado, que fez com que fosse preso. Em 2002, já no comando do país, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Foi restituído por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores.
A Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), possui uma economia dependente das exportações do combustível, tendência que Chávez queria mudar com a entrada do país no Mercosul. O país tem 30 milhões de hectares de terras cultiváveis, mas importa até 70% dos alimentos que consome. A população é de quase 29 milhões de habitantes.
Doença
Desde que foi reeleito mais uma vez, em outubro de 2012, o líder venezuelano apareceu em público poucas vezes, a maioria delas para liderar conselhos de ministros no Palácio de Miraflores. Chávez também deixou de utilizar frequentemente sua conta na rede social Twitter.
A falta de informações e detalhes sobre a doença e a presença menos frequente de Chávez em eventos desde que anunciou a luta contra o câncer alimentaram os rumores de que seu estado de saúde poderia ser mais grave do que o governo queria divulgar.
Em 10 de junho de 2011, a imprensa venezuelana noticiou que Hugo Chávez havia por uma cirurgia de emergência em Cuba devido a um problema na região pélvica. Rumores sobre a doença circularam nos dias seguintes, mas o governo venezuelano negou que se tratasse de um tumor.
Em 30 de junho, no entanto, o presidente confirmou que havia sido operado em razão de um câncer. Não foram revelados maiores detalhes sobre a doença.
Chávez voltou à Venezuela dias depois e voltaria a Cuba nos meses seguintes para sessões de quimioterapia. Em agosto de 2011, apareceu com o cabelo raspado: "É meu novo visual", disse.
Em outubro do mesmo ano, após fazer exames médicos em Cuba, o governante declarou-se livre do câncer. "O novo Chávez voltou [...] Vamos viver e vamos continuar vivendo. Estou livre da doença", afirmou, fardado e eufórico.
Hugo Chávez chegou a dizer que o câncer, que atingiu cinco líderes sul-americanos – entre eles a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula – teria sido induzido pelos Estados Unidos. "Não seria estranho se tivessem desenvolvido uma tecnologia", disse
Em fevereiro de 2012, ele anunciou que seria operado novamente por uma lesão na mesma região em que teve o tumor removido. A cirurgia também ocorreu em Cuba e, posteriormente, ele passou por tratamento de radioterapia.
Em julho, quando era candidato à reeleição, o presidente voltou a dizer que havia vencido a batalha contra o câncer. Aos opositores, Chávez dizia que seus problemas de saúde não o impediriam de vencer a eleição que poderia mantê-lo no poder até 2019.
Em novembro, após vitória nas urnas, a Assembleia Nacional autorizou a viagem de Chávez a Cuba para receber terapia hiperbárica, um tratamento complementar comum em pacientes que receberam radioterapia.
Em dezembro, Chávez anunciou que voltaria a Cuba para ser submetido a uma nova cirurgia devido ao retorno do câncer. Ele designou o vice, Nicolás Maduro, como o eventual sucessor se não fosse capaz de voltar ao poder. Foi a primeira vez que Chávez admitiu, publicamente, que a doença poderia impedi-lo de seguir à frente do país.
Após a realização da cirurgia, foi Maduro quem passou a fazer relatos do estado de saúde de Hugo Chávez. A oposição criticava o governo, acusando-o de sonegar informação sobre a real situação do mandatário.
Chávez não conseguiu tomar posse de seu novo mandato, em 10 de janeiro. Após disputa judicial, o Tribunal Superior de Justiça entendeu que a presença dele não era necessária, e que uma posse formal poderia ocorrer em outra data a ser marcada posteriormente.
Em 18 de fevereiro, surpreendendo a todos, Hugo Chávez anunciou, pelo Twitter, que estava voltando à Venezuela. Ele foi diretamente para um hospital militar na capital Caracas.
Trajetória
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, estado de Barinas, no oeste do país. Filho de professores, ele casou e se divorciou por duas vezes. Tem quatro filhos – duas mulheres e um homem do primeiro matrimônio, e uma menina do segundo – e três netos.
Militar reformado, Chávez entrou para a política depois de uma fracassada tentativa de golpe de Estado que o levou à prisão, em 1992.
Desde que venceu as primeiras eleições presidenciais, em 1999, com a promessa de pôr fim à "partidocracia corrupta" em que o governo havia se transformado e de distribuir a renda do petróleo entre os setores excluídos da sociedade, o presidente assumiu um estilo único de fazer política.
Ele chegou ao poder em fevereiro daquele ano como o 47º presidente da Venezuela, jurando sobre uma Constituição que ele afirmou estar "moribunda".
Entre suas primeiras decisões, proibiu que o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos fizesse sobrevoos no país e, anos mais tarde, em 2008, expulsou o embaixador americano.
No final de 1999, alcançou o seu objetivo de mudar a carta magna da Venezuela e iniciar o que chamou de "Revolução Bolivariana".
Crises políticas
Chávez enfrentou momentos difíceis no poder, como quando, depois de vários dias de greves nacionais, em 11 abril de 2002, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Após tumultos e 19 mortes, o líder venezuelano foi restituído ao cargo por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores pelas ruas de Caracas.
Naquele mesmo ano, uma greve liderada por trabalhadores, empregadores e contratados da estatal de petróleo de Venezuela paralisou a indústria vital para o país. A greve prolongou-se até fevereiro de 2003 e derrubou a produção petrolífera, impactando com força a economia.
Os trabalhadores criticavam a implantação do projeto de "grande revolução bolivariana", que atingiu proprietários de terras, produtores de combustíveis e bancos. O termo é referência ao líder revolucionário Simón Bolívar, responsável pela independência de vários países da América do Sul, em quem Chávez dizia se inspirar.
Em 2004, após violentos protestos da oposição que deixaram outros nove mortos, Chávez submeteu-se novamente a um referendo público que o confirmou no poder.
Reeleição em 2006
Em 2006, em nova eleição presidencial, ele obteve 62% dos votos contra o opositor Manuel Rosales. No novo mandato, Chávez declarou a transformação da Venezuela em um Estado socialista.
Durante este período, o militar reformado iniciava seu projeto de estatização da maioria das empresas venezuelanas, em setores cruciais como telecomunicações e eletricidade. Em maio de 2007, a Radio Caracas Television, emissora mais antiga da Venezuela, encerrou suas transmissões após não ter sua concessão renovada pelo governo.
Iniciava-se também sua tentativa de reforma na Constituição, que permitira sua reeleição por tempo indefinido. Após uma primeira derrota, ocorrida no final de 2007, o projeto foi aprovado em referendo popular em fevereiro de 2009.
Em 2010, Chávez sofreu sua primeira derrota nas urnas, em eleições legislativas. Apesar de ter obtido a maioria dos votos, seu partido não conseguiu dois terços da Assembleia Nacional venezuelana, objetivo necessário para facilitar a aprovação dos projetos do governo.
Com uma manobra política, no entanto, conseguiu aprovar um dispositivo que o permitiu governar por mais seis meses por decretos de emergência.
Entrada na Mercosul
A Venezuela entrou oficialmente no Mercosul em 13 de agosto de 2012, depois de cerimônia simbólica em 31 de julho ocorrida em Brasília, com a presença de Hugo Chávez.
O ingresso ocorreu após Brasil, Argentina e Uruguai suspenderem o Paraguai do bloco como sanção pelo impeachment do presidente Fernando Lugo. Em 22 de junho do ano passado, o Senado do Paraguai votou pela destituição de Lugo no processo político "relâmpago" aberto contra ele na véspera e encarado pela comunidade de países sul-americanos como golpe. O país vinha impondo o veto à entrada da Venezuela no grupo.
"Faz tempo que a Venezuela devia entrar no Mercosul. Mas como está escrito na Bíblia, tudo o que vai ocorrer sob o sol tem sua hora", disse Chávez à ocasião. "Nos interessa muito sair do modelo petroleiro, impulsionar o desenvolvimento agrícola da Venezuela [...] Temos disponíveis mais de 30 milhões de hectares para o desenvolvimento da agricultura", afirmou.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, disse em setembro de 2012 que "houve unanimidade no Mercosul e Unasul para a suspensão do Paraguai. O que reforçou a suspensão foi o fato de todos os países, como gesto de repúdio, retiraram seus embaixadores, o que não ocorreu em Caracas, na Venezuela".
Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul passou a contar com população de 270 milhões de habitantes, ou 70% da população da América do Sul. Segundo o Ministério de Relações Exteriores brasileiro, o PIB do bloco será de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano), com território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul).
Reeleição em 2012
Em 7 de outubro, Chávez derrotou Henrique Capriles Radonski, mesmo com uma campanha limitada, e garantiu novo mandato, o quarto consecutivo, até 2019, prometendo "radicalizar" o programa socialista que vinha implantando no país.
O presidente teve cerca de 54% dos votos, contra 45% do oponente, e o comparecimento às urnas foi de quase 81%. Dilma disse na ocasião que a vitória foi um "processo democrático exemplar".

Durante a campanha, Chávez pediu a vitória para tornar "irreversível" o seu sistema socialista e acelerar o Estado comunista, algo que os críticos veem como uma nova manobra para concentrar mais poder em suas mãos. Ele não hesitou em falar em uma “ameaça de guerra civil” caso o rival ganhasse as eleições.
Capriles foi o primeiro adversário a ter chances reais de derrotar Hugo Chávez, ao capitalizar o descontentamento acumulado durante os mandatos do presidente. Em conversa com o G1 na época, ele disse que seguiria o modelo brasileiro caso fosse eleito.

Além de ser comandante-em-chefe das Forças Armadas e presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), com maioria na Assembleia Nacional, Hugo Chávez também controlava a mídia estatal.
Política externa
A política externa foi inspirada pelo líder cubano Fidel Castro e marcada por críticas contra o "imperialismo" dos Estados Unidos, país que ele acusa de ser responsável pelo breve golpe que sofreu em 2002 e por questões que vão desde a mudança climática até uma suposta tentativa de assassiná-lo.
Durante sua gestão, Hugo Chávez reforçou a cooperação com seus aliados de esquerda na América Latina como Bolívia, Equador, Nicarágua, além de tecer parcerias com os governos polêmicos de Irã, Síria, Belarus, Líbia, entre outros. Ele foi pragmático o suficiente, entretanto, para continuar a vender diariamente para os Estados Unidos um milhão de barris de petróleo.
Com os seus "petrodólares", estabeleceu iniciativas regionais como o grupo de coordenação política Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e subsidiou o petróleo da Petrocaribe, aliança entre alguns países do Caribe com a Venezuela.
O presidente venezuelano tratava outros líderes internacional com intensidade, respeito ou desprezo, chegando a dizer que havia sentido cheiro de "enxofre" na tribuna da Assembleia Geral da ONU, em 2007, após ter passado pelo então presidente americano, George W. Bush, que já foi chamado por Chávez de bêbado e genocida.
Barack Obama, a quem Chávez parabenizou pela eleição em 2008, foi taxado mais tarde de "farsante". Quando Obama foi reeleito em outubro deste ano, o venezuelano disse desejar que o americano "se dedique a governar seu país, deixando de invadir povos e desestabilizar países".
Chávez tinha apreço especial por Lula e Dilma devido ao histórico de combate dos brasileiros durante a ditadura militar. "Eu e Lula somos irmãos. Somos mais que irmãos. Somos, como já disse Fidel Castro, esses tipos que andam por aí fazendo coisas, como Dilma, Cristina [Fernandez, presidente da Argentina], Néstor [Kirchner, ex-presidente argentino]”, disse Hugo Chávez, durante a primeira visita oficial da presidente brasileira à Venezuela.
Populismo
Hugo Chávez manteve-se no poder graças à implementação das suas "missões", programas sociais que melhoraram os níveis de educação e saúde públicas venezuelanas, embora a pobreza, o desemprego e a violência tenham se espalhado pelo país, que possui uma das maiores reservas de petróleo da região.
Sua popularidade contrastava com a rejeição vinda da classe média, afetada pelas restrições econômicas impostas em nome da revolução e por políticas de desapropriação de empresas privadas.
Seu discurso beligerante polarizou a sociedade ao demonizar os oponentes e queimar todas as pontes de entendimento com a outra metade do país – politicamente, uma estratégia muito rentável, admitem fontes próximas ao governo.
Viciado em comunicação, convocava constantemente a cadeia nacional de rádio e TV para longos discursos, além de comandar por muito tempo o programa semanal "Alô, Presidente", no qual discutia suas ideias políticas, recebia convidados para entrevistas, entregava obras públicas e até vendia eletrodomésticos chineses com preços subvencionados pelo governo.
Tornou-se também um grande usuário do Twitter, onde reunia milhares de seguidores, mas diminuiu o uso do microblog após a eleição de 2012.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tribuna do Norte | Acidente entre moto e ônibus deixa um morto na ponte de Igapó

Tribuna do Norte | Acidente entre moto e ônibus deixa um morto na ponte de Igapó

Tribuna do Norte | Quinze municípios do RN têm recursos para PSF suspensos

Tribuna do Norte | Quinze municípios do RN têm recursos para PSF suspensos

OS FATOS SOBRE O CATOLICISMO ROMANO

Os Fatos Sobre o Catolicismo Romano

O que a Bíblia ensina sobre a doutrina da justificação?

Nenhuma doutrina é mais crucial – nem mais mal interpretada e negligenciada, mesmo pelos protestantes – do que a doutrina da justificação exclusivamente pela fé.
A Bíblia ensina que qualquer pessoa que crê simples e verdadeiramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal que o livra do pecado, nesse momento é irrevogável e eternamente justificada. O que é a justificação? A justificação é o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da obediência e da justiça do próprio Cristo sobre eles, mediante a fé. Para entendermos melhor, vejamos o seguinte exemplo: se um tio rico deposita um milhão de dólares na conta corrente de um jovem sobrinho, o dinheiro agora é propriedade do sobrinho, apesar do jovem nunca tê-lo adquirido nem trabalhado para ganhá-lo e nem sequer o merecia. Na justificação, Deus "deposita" a justiça de Cristo na conta do crente – Ele atribui ao cristão a perfeição moral de Seu próprio Filho. A justificação é, portanto, um ato perfeito de Deus, e porque é inteiramente realizado por Deus em sua totalidade, uma vez para sempre, não se trata de um processo que abarca toda a vida, como no caso da santificação (crescimento pessoal em santidade de vida).
Os versículos seguintes mostram que a justificação é: (1) o crédito da justiça com base na fé da pessoa; (2) um ato completo de Deus; (3) algo que acontece inteiramente à parte dos méritos pessoais ou de boas obras:
"...Mas ao que... crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça... bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras" (Romanos 4.5-6, ênfase acrescentada).
"Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Romanos 3.28, ênfase acrescentada, veja também Filipenses 3.9).
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1, ênfase acrescentada).
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5.9, ênfase acrescentada; ver Romanos 9.30-10.4; 1 Coríntios 6.11; Gálatas 2.16; 3.8-9, 21, 24).
Infelizmente, alguns católicos têm interpretado mal a posição de alguns protestantes neste assunto, pensando que a simples concordância com a doutrina da salvação salva inteiramente e que os protestantes dão pouca importância às boas obras e à santificação. Pelo contrário, as Escrituras ensinam claramente que as boas obras e a santificação são de crucial importância – realmente, é o pleno conhecimento da graça (num sentido protestante) que produz as boas obras e o crescimento na vida de santidade (ver Efésios 2.8-10; 1 Pedro 5.12; 2 Pedro 3.18; Colossenses 1.6; 2.23). Mas as boas obras e a santificação nada têm a ver com a nossa justificação. O que a justificação significa para os protestantes é que os crentes devem pleitear diante do trono de Deus os méritos de Cristo ao invés dos seus próprios méritos. Por isso é que os cristãos bíblicos aceitam o "dom da justiça" (Romanos 5.17) e "nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" (Filipenses 3.3).
Justificação significa que um cristão pode ter a segurança de que, aos olhos de Deus, agora ele possui a perfeita santidade necessária para sua entrada no céu. Por quê? Se a morte de Cristo perdoou todos os pecados e satisfez completamente a pena divina devida por eles, e se Deus declara que os crentes são completamente justos com base na fé em Cristo, nada mais é necessário para permitir sua entrada no céu. Assim, porque a justificação – i.e, porque a justiça e os méritos de Cristo são creditados ao crente (no que se refere a Deus) – o cristão agora possui santidade perfeita nesta vida e a tem desde o momento da fé salvadora. Não lhe fazem falta os sacramentos, as indulgências, o rosário ou o purgatório para entrar no céu. Esse é o significado da doutrina bíblica da justificação.[1]

Uma palavra pessoal aos católicos

Os católicos, talvez mais do quaisquer outras pessoas, crêem que não é possível ter a segurança da salvação nesta vida (exceto, talvez, em circunstâncias muito raras). Você tem sido ensinado que a crença na segurança da salvação é uma "presunção quanto à misericórdia de Deus"[2] e que o pecado mortal resulta em "eterna separação de Deus", requerendo a penitência para a restauração.[3] Você tem ouvido acerca dos perigos pessoais do "triunfalismo", algo que resulta da "segurança de haver sido salvo", e que é "perigoso [defender] tal posição".[4] Mas a "segurança de haver sido salvo" é uma doutrina bíblica, como é demonstrado em 1 João 5.13.
Você também sabe que, pelo fato do catolicismo ensinar que um cristão pode perder sua salvação, essa religião argumenta que "nem mesmo a fé... ou a conversão... ou a recepção do batismo... ou a constância ao longo da vida... podem fazer merecer o direito à salvação..." e que todas essas coisas devem ser consideradas somente como "precursoras para a obtenção" da salvação.[5]
Entretanto, repetimos que esse não é o ensinamento bíblico. O próprio Jesus ensinou que a fé é que traz o direito à salvação: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (João 1.12, ênfase acrescentada). A Bíblia ensina claramente que só pela fé uma pessoa pode saber que é salva eternamente, porque no momento em que tem a fé salvadora ela ganha a vida eterna. Você pode saber disso ao confiar de fato em Cristo para o perdão dos pecados e aceitá-lO como seu Salvador pessoal.
Se você é católico e deseja receber a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, queremos animá-lo a fazer a seguinte oração:
Amado Deus, desejo ter uma relação pessoal contigo através da morte do Teu Filho Jesus na cruz. Apesar de ter crido muitas coisas sobre Jesus, confesso que nunca O recebi verdadeiramente e de maneira pessoal como meu Salvador e Senhor. Eu nunca tinha percebido que na realidade a salvação é um presente que me ofereces gratuitamente. Agora eu recebo esse presente e creio que Cristo morreu na cruz pelos meus pecados – por todos os meus pecados. Eu creio que Ele ressuscitou dentre os mortos e desejo que Ele seja meu Senhor e Salvador, e agora O convido para entrar em minha vida, fazendo-o Senhor de todas as áreas de minha vida, inclusive sobre qualquer crença ou prática pessoal que não seja bíblica.
Ajuda-me a dedicar-me ao estudo da Tua Palavra e a crescer como cristão de maneira que Te honre. Dá-me forças para enfrentar dificuldades ou rejeições quando precisar tomar posição ao Teu lado. Se é da Tua vontade e necessário que eu abandone esta Igreja, dirige-me a uma boa igreja e comunhão cristãs, para que eu possa Te conhecer e Te glorificar mais. Oro assim em nome de Jesus, confiando que Tu me guiarás. Amém. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

Notas

  1. Os teólogos católicos alegam que o uso de dikaioo por parte de Paulo não se refere à justiça imputada. Entretanto, eles não obtiveram isto [este conceito] dos dicionários de grego padrão que definem a principal palavra do Novo Testamento para justificação (dikaioo; cf. Lucas 18.14, Romanos 3.24-28; 4.5; 5.1,9; 8.30,33; 1 Coríntios 6.11; Gálatas 2.16; 3.8,11,24; Tito 3.7) em um sentido protestante, e não católico – como uma declaração legal de justiça, não uma infusão da justiça verdadeira. Conforme o principal léxico de grego a coloca: "Em Paulo, o uso legal é claro e indiscutível... [ele] não sugere infusão de qualidades morais... [mas] a justificação dos ímpios que crêem... O resultado de um pronunciamento judicial" (Gerhard Kittel, ed. Theological Dictionary of the New Testament, vol. 2, 215-216). Assim, se o crente verdadeiramente possui a justiça de Cristo através de decreto divino, então ela dificilmente seria uma "ficção legal", como sustentam os católicos que pensam que declarar pecadores justos é incompatível com a justiça de Deus. Mas Deus diz que é a Sua imputação da justiça ao pecador que prova que Ele é justo (Romanos 3.26), cf. The Hebrew Greek Study Bible, [1984, 23]: "tornar justo ou inocente"; Arndt e Gingrich [1967, 196]: "Sendo absolvido, ser declarado e tratado como justo"; New Thayers’ Greek English Lexicon [1977, 150]: "que jamais significa fazer digno, mas julgar digno, declarar digno... declarar inocente... julgar, declarar, pronunciar justo e portanto aceitável". Greek-English Lexicon de Loruv e Nida [1988,557]: "o ato de limpar alguém de transgressão – ‘absolver, libertar, remover a culpa; absolvição’." Por isso é que Bruce Metzger, talvez o principal erudito de grego na América, enfatiza que é "além da compreensão" como alguém pode negar "a prova evidente" do significado paulino desta palavra: "O fato é que Paulo simplesmente não utiliza este verbo com o significado de "ser feito íntegro ou justo". Na verdade, é extremamente duvidoso que alguma vez tenha carregado este significado no grego de qualquer período ou autor. Ele significa: "ser pronunciado, ou declarado, ou tratado como justo ou íntegro". O conhecido teólogo J. I. Packer diz: "Não existe base lexical para a visão dos... teólogos romanos e medievais que ‘justificar’ signifique ou tenha como parte de seu significado a conotação de ‘fazer justo’ por renovação espiritual subjetiva. A definição tridentina [do Concílio de Trento] de justificação não apenas como a remissão de pecados mas também a santificação e renovação do homem interior é errônea" (afirmações de Bruce Metzger e J.I. Packer tomadas de Rosenblad e Keating, "The Salvation Debate", 11 de março de 1989).)
  2. Broderick, ed., Catholic Encyclopedia, 270.
  3. Ibid., 402.
  4. Ibid., 585.
  5. Ibid., 539.
John Ankerberg é apresentador do premiado programa “The John Ankerberg Show” em rede nacional nos EUA. Ele é orador internacional e diplomou-se em teo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Culto de Batismo em Campo Redondo RN

A Igreja Batista de Campo Redondo realizou culto solene de batismo, no qual nove irmãos desceram as aguas batismais em testemunho de fé e esperança. Felicitamos as irmãs Edite, Hulda, Mercia, Rosa, Luzivania, Darlece, Glorinha e os irmãos Oreci e Tito. Esses amados foram batizados em nome do Pai, do Filho e do Espirito na manhã deste domingo (24). Vejas as imagens abaixo: